O machado do veto presidencial caiu com força sobre Alagoas: a bancada federal do estado será reduzida de nove para oito deputados, e dois nomes já têm os dias contados no Congresso Nacional. Paulão e Rafael Brito (MDB), os "lanterninhas" da eleição de 2022, agora enfrentam um cenário de pesadelo para suas carreiras políticas.

Rafael Brito, o deputado federal eleito menos votado de Alagoas em 2022 com apenas 58.134 votos, já vinha dando sinais claros de esvaziamento político. Seu fiasco na disputa pela prefeitura de Maceió em 2024 foi retumbante: mal conseguiu 12,74% dos votos, um desempenho pífio. Agora, com uma vaga a menos no Congresso, sua situação se torna dramática.

Paulão, por sua vez, coleciona fracassos que pintam um retrato implacável de decadência política. Seus 65.814 votos em 2022 - número já considerado baixo - foram seguidos por uma humilhação interna: nem conseguiu eleger o presidente estadual de seu próprio partido, prova incontestável de que perdeu relevância até entre os aliados.

Com a redução de vagas, os partidos terão que fazer escolhas cruéis - e tudo indica que Brito e Paulão serão os sacrifícios necessários. O terremoto político em Alagoas já começou, e esses dois nomes estão no epicentro do desastre. Resta saber se conseguirão algum milagre para salvar carreiras que, hoje, parecem ter os dias contados.