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"Genocídio puro, articulado", diz Maurício Quintella sobre situação dos Yanomami
A área sofre com desassistência sanitária e enfrenta casos de desnutrição severa e malária
O ex-ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil do Brasil, Maurício Quintella Lessa, usou as redes sociais para comentar sobre a crise humanitária que se abate em território Yanomami no estado de Roraima, no Norte do Brasil.
A área sofre com desassistência sanitária e enfrenta casos de desnutrição severa e malária. Sem dizer quem seriam os supostos criminosos, o político afirmou que a situação trata-se de um ???genocídio puro, articulado. Uma tragédia anunciada e agora exposta???.
"Anunciaram a política e executaram. Cercaram, invadiram, contaminaram, mataram! O campo de concentração encontrado em terras Yanomami, é um dos milhares guetos meticulosamente criados no Brasil nos últimos quatro anos", escreveu Quintella.
A maior reserva indígena do país é formada por 10 milhões de hectares, que se estendem por Roraima, pela fronteira com a Venezuela e pelo Amazonas, abrigando mais de 370 aldeias com cerca de 30,2 mil indígenas.
No último sábado (21), o presidente Lula visitou o local acompanhado de ministros, incluindo a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ele criticou o que chamou de "descaso" e "abandono" do governo anterior em relação à área e disse que viu no local um "genocídio".
Na noite de sexta (20), o Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública nas terras do povo Yanomami. "Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos", afirmou o presidente.
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