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Médica confirma agressões por Marlan Ferreira em Limoeiro de Anadia

Médica foi citada pelo deputado Antônio Albuquerque em discurso como uma das vítimas da violência do prefeito de Limoeiro

Foi por meio de um vídeo que a médica Virgínia, citada pelo deputado Antônio Albuquerque como vítima de agressão por parte do prefeito de Limoeiro de Anadia, Marlan Ferreira, confirmou toda a denúncia. 

O caso de agressão foi narrado, segundo o deputado, para demonstrar o caráter violento do atual prefeito de Anadia e o fato de que Marlan tenta confundir e desviar a atenção dos crimes nos quais o gestor municipal figura como suspeito.

 A médica que é formada há 35 anos contou que, à época da agressão, já trabalhava há seis anos, concursada, como médica da família, atuando na emergência do hospital, mas também em ambulatório e maternidade: ???Sempre trabalhei sem distinção, não trabalho com política, trabalho com medicina, com a saúde do povo???.

???Não conhecia esse prefeito, mas ele chegou na hora que eu estava atendendo duas urgências. Ele me abordou dentro do consultório, já chegou com palavras de baixo calão. Eu me levantei, ele me empurrou na parede e eu tive contusão de punho esquerdo e dedo???, relatou Virgínia, acrescentando: ???Foi aterrorizador, nunca tinha sofrido isso. Pedi ajuda a amigos para sair da cidade e toda família ficou em pânico. Ele é um homem acho que, mentalmente, tem algum fator psiquiátrico, porque ninguém agride outro sem ser agredido e eu nem o conhecia???.

Virgínia prosseguiu dizendo que entrou na Justiça, mas o caso se arrastou pelo fato de o prefeito ter foro privilegiado. ???Passaram sete anos, ele recorreu ao STF, mas eu ganhei. Ele está como agressor leve, mas para mim não foi leve. Ele quis me denegrir, me perseguiu, tive que pedir licença sem vencimento. E andei com medo, não fui mais à cidade e hoje ainda tenho medo de ir à cidade, porque ele é ameaçador, ele é violento???, reforçou, agradecendo a Albuquerque por revelar o fato e mostrando um jornal impresso da época, que noticiou a agressão.

???Espero que as mulheres, as deputadas mulheres lutem e vão em frente contra a violência, as várias violências que nós, mulheres, sofremos e não temos apoio devido da Justiça. Acho que não deveria existir foro privilegiado para esse tipo de agressão???, concluiu.