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Prefeitura de Rio Largo pode sofrer intervenção

Prefeito Gilberto Gonçalves foi preso em agosto do ano passado em operação da Polícia Federal

Quatro ativistas políticos ingressaram na Procuradoria Geral do Estado (PGE/AL) com pedido de intervenção da Prefeitura de Rio Largo, região Metropolitana de Maceió. A informação consta na edição desta quinta-feira (4/5) do Diário Oficial do Estado (DOE).

Desde 2022, Alex Fernandes dos Santos, Helder Cavalcante de Moura, Cícero Leonardo Terto da Silva e Marinalvo Fragoso travam uma batalha para afastar o prefeito Gilberto Gonçalves do Executivo.

Já entraram com pedido de cassação na Câmara de Vereadores, na Justiça Federal, no Ministério Público do Estado (MPE) e agora apelam ao governo estadual. O prefeito Gilberto Gonçalves foi preso em agosto do ano passado pela Polícia Federal, por determinação do desembargador ??lio Wanderley de Siqueira Filho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

A investigação fazia parte da operação Beco da Pecúnia. Conforme a PF, havia ilegalidades nas contratações e pagamentos realizados pelo município, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos, que teriam recebido do município citado o valor aproximado de R$ 20 milhões.

Durante o afastamento do prefeito quem assumiu o Executivo Municipal foi a primeira-dama e vice Cristina Gonçalves. Ainda segundo Diário Oficial, caso o Chefe do Poder Executivo, no caso Paulo Dantas, entenda pela necessidade de decretar a Intervenção Estadual de Rio Largo, deve, primeiro, ouvir o Conselho de Estado.

Os denunciantes querem fazer valer a lei estadual nº 6.166, de 31 de julho de 2000. Conforme legislação, o Conselho de Estado é quem, quando provocado, decide sobre a decretação da intervenção estadual nos Municípios, sua amplitude, seu prazo e condições de execução.

O caso já foi analisado pelo Conselho do Ministério Público Estadual, que informou que a intervenção seria de competência do governo estadual ou da União.