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Policiais civis de Penedo prendem pedreiro foragido de SP acusado de homicídio
O foragido estava trabalhando como pedreiro e convivia com a esposa, numa casa, no bairro Batingas, em Arapiraca.
Agentes da 7ª Delegacia Regional de Penedo (7ª DRP) prenderam, nesta quinta-feira (24/8), um homem, de 52 anos de idade, natural de São Sebastião, em Alagoas, foragido do Estado de São Paulo, pela prática de crime de homicídio, ocorrido anos atrás.
Segundo o delegado Rômulo Andrade, há cerca de 30 dias, recebeu denúncia via instagram da Delegacia Regional, dando conta de que o foragido estaria em Alagoas.
???Apesar de não se tratar de um crime ocorrido na cidade de Penedo ou região, não poderíamos nos furtar a realizarmos mais esse trabalho de inteligência policial e captura???, frisou o delegado Rômulo Andrade.
Ele ressaltou ainda a dedicação e persistência da equipe policial de Penedo, que teve muito trabalho para constatar a veracidade da denúncia, sendo descoberto que em desfavor da pessoa procurada existia mandado de prisão em aberto, em decorrência de condenação por homicídio pela Comarca de Campo Limpo Paulista, do Estado de São Paulo.
De acordo com os policiais, ciente da existência da ordem prisão, o condenado morou em várias cidades circunvizinhas ao município de Arapiraca, até fixar residência na sede da cidade, onde também mudou de domicílio várias vezes, mantendo-se fora das redes sociais e de contatos telefônicos.
O foragido estava trabalhando como pedreiro e convivia com a esposa, numa casa, no bairro Batingas, por trás do antigo motel Veneza em Arapiraca, local onde foi preso.
O crime
O foragido, então com 39 anos e morador de condomínio de chácaras na cidade de Campo Limpo Paulista/SP, confessou que mantinha desavença com seu vizinho, 60 anos.
Segundo relato, a vítima passou a alugar a chácara que residia, edificada defronte a chácara do acusado, para realização de eventos festivos nos finais de semana. As festas seriam regadas a som alto e muita algazarra, trazendo prejuízos para pessoa condenado.
O autor alegou que já havia acionado a Polícia Militar daquela cidade, mas não teria tido qualquer apoio. Na noite do registro do crime, destacou que tentou sair da sua casa, dirigindo o seu carro, portando um revólver, calibre .38, com a intenção de se deslocar até o Batalhão da PM, para tentar acionar os militares, pois, novamente, o som alto e a farra na chácara da vítima, estariam lhe perturbando. Foi, então, que ocorreu o crime.
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