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Jornalista insinua que MPAL teria sido 'comprado' com emenda de Remi Calheiros

Berg Morais destacou sua estranheza quanto à rápida ação do PGJ em abrir uma investigação contra a Prefeitura de Maceió.

O jornalista Berg Morais levantou suspeitas sobre a atitude do Procurador Geral de Justiça (PGJ) de Alagoas, Márcio Roberto Albuquerque, ao abrir uma investigação contra a Prefeitura de Maceió após o deputado Remi Calheiros garantir emendas substanciais para o Ministério Público Estadual (MPE).

Morais trouxe à tona o assunto durante uma transmissão na noite desta quarta-feira (18/10), durante um programa da Rádio Farol. Ele destacou sua estranheza quanto à rápida ação do PGJ e questionou a cronologia dos eventos. 

Márcio Roberto, por meio de suas redes sociais, anunciou que havia solicitado um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) contra o prefeito JHC (PL) logo após Remi Calheiros alocar R$ 25 milhões em verbas suplementares para o MPE.

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"O MPE ficou calado por todo esse tempo, mesmo com todos os 'chiliques' de Renan Calheiros, como é que o Ministério Público só despertou todo esse interesse na mesma semana, no mesmo instante que o irmão de um dos principais interessados no caso, que é o senador Renan Calheiros, destinou R$25 milhões para o órgão ministerial", questionou o jornalista.

O Portal O Alagoano entrou em contato com o MPE, que, por meio de nota, ressaltou que o órgão tem como uma das principais atribuições, dadas pela Constituição Federal, a fiscalização da lei. Se uma denúncia chega ao MPAL, é seu dever realizar a devida apuração.