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MPAL se pronuncia após insinuações de jornalista sobre a atuação do órgão
??rgão reforçou seu dever legal de apurar denúncias e enfatizou independência em relação a interesses políticos.
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) se pronunciou nesta sexta-feira (20/10) sobre as declarações do jornalista Berg Morais, que levantou insinuações sobre a atuação do órgão em relação à abertura de um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) contra o prefeito JHC.
"O MPE ficou calado por todo esse tempo, mesmo com todos os 'chiliques' de Renan Calheiros, como é que o Ministério Público só despertou todo esse interesse na mesma semana, no mesmo instante que o irmão de um dos principais interessados no caso, que é o senador Renan Calheiros, destinou R$25 milhões para o órgão ministerial", questionou o jornalista.
O Portal O Alagoano entrou em contato com o MPE, que, por meio de nota, ressaltou que o órgão tem como uma das principais atribuições, dadas pela Constituição Federal, a fiscalização da lei. Se uma denúncia chega ao MPAL, é seu dever realizar a devida apuração.
"Em razão do foro por prerrogativa de função do prefeito de Maceió, o pedido para abertura de PIC só poderia ser feito pelo procurador-geral de Justiça, e foi o que ocorreu neste caso envolvendo a compra do hospital", diz trecho do texto.
O Ministério Público de Alagoas também enfatizou que "não se pauta por interesses políticos, ele age no estrito cumprimento do dever legal".
Após a repercussão da matéria, o jornalista Berg Morais, em contato com a redação do O Alagoano, tentou suavizar o tom de sua fala, afirmando que não fez insinuações, mas sim questionamentos sobre a atuação do MP, o que entra em contraste com o tom de suas palavras, que podem ser ouvidas no vídeo abaixo.
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