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Audiência na Câmara debate consequências do afundamento do solo em Maceió
Desde 2018, moradores de cinco bairros próximos das minas têm sido retirados de suas casas.
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados debate nesta quarta-feira (20/12) os impactos sociambientais causados pelo afundamento do solo em Maceió, capital alagoana.
O solo na região da Lagoa Mundaú está cedendo por causa da mineração de sal-gema (usado na produção de produtos como plástico e soda cáustica).
Em 2019, após o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmar que a atividade havia provocado instabilidade no solo, a Braskem anunciou o fechamento das minas. Desde então, cerca de 60 mil pessoas tiveram que se mudar do local.
A situação está sendo monitorada pela Defesa Civil de Maceió. No último dia (10), parte da mina 18 se rompeu, mas ninguém se feriu.
O debate foi solicitado pelos deputados do Psol Ivan Valente (RJ) e Professora Luciene Cavalcante (SP), e está marcado para as 10h30, no plenário 10.
Sem licença
Nesta semana, em audiência na Câmara o representante do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, Ricardo César de Barros Oliveira, admitiu que a Braskem nunca apresentou nenhum estudo de impacto ambiental.
Ele explicou que a empresa obteve o direito de explorar sal-gema na cidade em 1966, quando não licenças ambientais não eram exigidas.
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