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Impunidade: Processo sobre o assassinato de Kleber Malaquias pode ser arquivado pelo TJ
A ideia de arquivar o processo tem gerado desconforto entre membros da Câmara Criminal que se recusam a participar do conluio.
O processo que investiga o assassinato político do empresário Kleber Malaquias de Oliveira, ocorrido em julho de 2020, em Rio Largo, pode ser arquivado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). As informações são da Coluna Sururu, do Jornal Extra.
Segundo o site, membros do órgão articulam o arquivamento, alegando não apenas falta de interesse na identificação dos mandantes, mas também buscando absolver os pistoleiros sob o argumento da "falta de provas", decisão conhecida no jargão jurídico como teratológica.
No inquérito policial e na denúncia da promotoria, o assassinato de Kleber Malaquias é qualificado como crime de mando. Ao todo, seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MP) como executores do homicídio.
Os denunciados são: Jefferson Roberto Serafim da Rocha, Marcos Maurício Francisco dos Santos, Fredson José dos Santos, Edinaldo Estevão de Lima (ex-PM), além do sargento da PM José Mário de Lima Silva e o ex-sargento PM Marcelo José Souza da Silva.
A ideia de arquivar o processo tem gerado desconforto entre membros da Câmara Criminal que se recusam a participar do conluio. Absolver acusados de homicídio qualificado sem julgamento abre margem para interpretações que vão além do princípio "in dúbio pro reo", suscitando possíveis receios quanto à pistolagem ou conivência com crimes de mando.
Na próxima quarta-feira (17), com a visita do ministro Luis Felipe Salomão, Corregedor Nacional de Justiça, a Maceió, a família de Kleber Malaquias planeja se reunir com o ministro para discutir o rumoroso assassinato.
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