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"A picanha chegou, mas só para os amigos do rei", ironiza Eduardo Bolsonaro

O deputado federal criticou a nomeação do filho de um líder do MST para o gabinete de um deputado, esquecendo-se de que seu próprio irmão, Renan Bolsonaro, também foi nomeado para o gabinete de um senador em 2023.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a nomeação do filho de João Pedro Stedile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) , Rafael Almeida Stedile, para um cargo dentro do gabinete do deputado petista, João Daniel.

Em uma postagem no Instagram, nesta quarta-feira (28/2), o parlamentar ironizou a situação, questionando a nomeação e sugerindo favorecimento a "amigos do rei". "A picanha chegou! Mas só para os amigos do rei!", escreveu ele.

No entanto, Eduardo pareceu esquecer um episódio anterior envolvendo sua própria família. Em 2023, seu irmão Jair Renan Bolsonaro, o filho quatro do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi nomeado para um cargo de assessor no gabinete de um senador.

Embora o salário desse cargo seja de R$ 7,6 mil líquidos, o que inclui o auxílio-alimentação, está acima dos valores mais baixos de remuneração, embora não chegue aos mais altos, que podem alcançar cerca de R$ 19 mil.

Rafael, formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), atuará como secretário parlamentar com salário mensal de R$ 10,8 mil. Possui um portfólio de trabalhos, incluindo projetos relacionados ao MST.