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Apesar da queda na taxa de analfabetismo, Alagoas lidera o ranking como a pior do país
Segundo o IBGE, existem mais de 426 mil pessoas não alfabetizadas em Alagoas
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A taxa de analfabetismo no estado de Alagoas caiu, no entanto, apesar da queda, o estado lidera o ranking com a pior taxa de alfabetizados entre todos os estados do Brasil. Conforme um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado, nesta sexta-feira (17), 17,7% dos alagoanos com 15 anos ou mais não sabem ler nem escrever.
Segundo o IBGE, cerca de 45% da população de alagoanos com 65 anos ou mais não são alfabetizados. No Censo 2010, a taxa de analfabetismo era de 24,3%, já no Censo de 2022 houve um aumento de alfabetismo de 6,6 pontos percentuais, contabilizando 17,7% na taxa de analfabetismo. O estado de Alagoas teve o maior avanço entre as Unidades da Federação (UFs).
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que o estado está executando programas que visam aumentar o índice de alfabetizados em todo o estado de Alagoas.
Nota da Secretaria de Educação
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que, em Alagoas, Estado e Municípios trabalham em Regime de Colaboração por meio do Programa Criança Alfabetizada, que executa, entre outras ações, a formação de professores e a oferta de materiais complementares para as rotinas de sala de aula, além do pagamento de bolsas para os articuladores que coordenam as atividades. Este ano, a meta do programa é alfabetizar 80 mil crianças alagoanas na idade certa, ou seja, até os sete anos de idade.
Quanto ao analfabetismo que compreende o público com 15 anos de idade ou mais, Alagoas já aderiu ao Programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal. As aulas já começaram, e a previsão é de que sejam ofertadas oito mil matrículas, ainda este ano, somente para esse público, mediante busca ativa.
Paralelamente, a Seduc segue com programas como o Vem Que Dá Tempo, criado em 2021 para acelerar a escolarização de alagoanos que já atingiram a maioridade e que, em situação de vulnerabilidade social, estejam afastados há pelo menos dois anos da escola, com direito a bolsas de estudos pela permanência, além de um bônus pela conclusão, permitindo, assim, que cada aluno da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) receba até R$ 500 ao término do curso.
Em dois anos, o Vem Que Dá Tempo já beneficiou quase 70 mil pessoas com o certificado de conclusão do ensino fundamental.
A cada novo recenseamento, a tendência é que haja uma queda no número de pessoas que não sabem ler nem escrever e aumento nos índices de alfabetização. Em 1991, a taxa de analfabetos em Alagoas era de 45,3%, no ano de 2000 foi de 33,4%, em 2010 foi 24,3%; e em 2022 um percentual de 17,7%.
*Com informações de G1
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