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Reeducandas passam a ter visitas virtuais com parentes custodiados em outros presídios
Equipamento de videoconferência doado pelo TJAL ao presídio Santa Luzia foi inaugurado nesta quarta (22), pelo desembargador Celyrio Adamastor Acioly
O equipamento de videoconferência doado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) ao Presídio Santa Luzia possibilitou, nesta quarta (22), o contato entre irmãos que não se viam há mais de quatro anos. A reeducanda Mayara Catiane da Silva se emocionou ao conversar, pela primeira vez desde que foi custodiada, com o irmão que está preso no Presídio do Agreste.
“Eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo por ver o meu irmão, por ter esse encontro pela chamada de vídeo. Agradeço a todos daqui da unidade que sempre estão apoiando a gente, lutando para a gente ter essa rica oportunidade. Eu sempre fui muito apegada aos meus familiares”, disse Mayara.
O supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Alagoas (GMF), desembargador Celyrio Adamastor Acioly, inaugurou o equipamento que tem como principal objetivo promover o contato entre parentes custodiados em lugares diferentes por meio de visitas virtuais.
“Feliz do Judiciário que pode fazer a ressocialização de uma maneira diferente. O TJAL trouxe para o Sistema Prisional a videoconferência que faz com que as pessoas que não veem parentes há anos tenham essa possibilidade. Com a videoconferência, vamos uni-los, mesmo indiretamente. A distância não importa, o que importa é o carinho entre eles, que se vejam e conversem”, falou.
Além de aproximar as famílias, o desembargador Celyrio Adamastor também lembrou do objetivo de humanizar o cumprimento da pena.
“Essa humanização vindo para o presídio, o que vai acontecer? Nós vamos acalmar o presídio. O clima vai ser outro, vai ser um clima mais ameno, porque ele sabe que está encontrando aqui aquilo que ele encontrava lá fora, o calor humano”, expressou o desembargador.
O juiz Alexandre Machado, membro do GMF e um dos titulares da 16ª Vara Criminal da Capital – Execução Penal, explicou que algumas das reeducandas não recebem visitas porque seus companheiros e parentes também estão em regime fechado.
“Sabendo que essas visitas são importantes, até para o fim de reintegração social, de humanização da pena, foi possibilitado junto ao TJAL a entrega de um equipamento que vai permitir que elas tenham essa visita virtual daqui da própria comunidade prisional”, explicou.
O equipamento também servirá para realizar audiências sem a necessidade de deslocamento das presas para a Sala de Conferência ou até mesmo para unidades judiciárias.
“A gente consegue equilibrar com essa necessidade de segurança e disciplina nesse tempo prisional, ao tempo que a gente não precisa tirar essa reeducando daqui da unidade prisional e levá-la para fora da unidade prisional com escolta”, informou o magistrado Alexandre Machado.
As visitas virtuais funcionarão uma vez por mês, com duração de até 20 minutos.
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