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PM de Alagoas reduz crimes violentos e aumenta apreensões de armas em 2024

Os dados são da Seção de Estatística e Análise Criminal e correspondem ao primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior

Polícia Militar de Alagoas - Fotos: Assessoria

A Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) divulgou dados que mostram uma queda de 6,32% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e de 13,56% nos Crimes Violentos Não Letais Intencionais (CVNLIs) no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Seção de Estatística e Análise Criminal (2ª Seção/EMG).

Os chamados CVLIs incluem homicídios dolosos, latrocínios, feminicídios e outros crimes que resultam em morte. Já os CVNLIs englobam crimes como lesão corporal dolosa, tentativa de homicídio e estupro, que envolvem violência, mas não resultam em morte.

O Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM) foi um dos destaques na redução de CVLIs, com uma diminuição de 23 casos em Maceió e cidades vizinhas. O 13º Batalhão, que cobre áreas como Jacintinho e Feitosa, desempenhou um papel importante na queda dos índices. Outras regiões com bons resultados incluem o Agreste, Zona da Mata e litoral Norte.

No que se refere aos CVNLIs, o 1º Batalhão, que cobre a parte baixa de Maceió, apresentou a maior redução, seguida pelo 13º e 4º Batalhões. O capitão Grayson Samuel, subcomandante do 1º BPM, destacou a importância do planejamento específico para cada área da sua extensa jurisdição.

O coronel Paulo Amorim, comandante-geral da PM, ressaltou que a redução nos índices de criminalidade é resultado de uma integração eficaz entre as forças policiais e uma abordagem baseada na análise estatística. “Os resultados positivos são reflexo de uma estreita integração com os demais órgãos de segurança, nos possibilitando unir os esforços para desempenhar o melhor trabalho possível”, afirmou.

Além da queda nos índices de criminalidade, a PM-AL também tem contribuído para o aumento na apreensão de armas de fogo. Entre o primeiro semestre de 2023 e 2024, houve um aumento de 9,31% nas apreensões, com 751 armas retiradas de circulação, comparado a 687 no ano anterior.