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MP Eleitoral requer suspensão dos atos de campanha em cidade de Alagoas
Pedido foi motivado por atos agressivos e ameaças entre candidatos, visando garantir a segurança da população
No último sábado (28/9), o Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou um pedido liminar para a suspensão imediata das campanhas eleitorais em Taquarana, no Agreste alagoano. O promotor Kleytionne Sousa argumentou que o clima político acirrado, às vésperas das eleições, tem gerado um “estado de violência” que abala a segurança e o bem-estar da população local.
Na petição, o MPE destacou que ofícios enviados pelas coligações, junto com informações colhidas durante uma inspeção nas atividades de campanha, evidenciaram prejuízos à ordem pública. Entre os atos de violência mencionados estão a perseguição a candidatos e publicações com conteúdo agressivo, como um vídeo em que uma pessoa simula chicotadas em um caixão que exibia a foto de um candidato da oposição. Comentários incitando ódio também foram registrados, como frases ameaçadoras que reforçam o clima de hostilidade.
Kleytionne Sousa mencionou que um dos ofícios relatou que, durante um evento público, um apoiador de uma coligação declarou que, no dia 6 de outubro, a vitória seria do seu grupo e que o candidato derrotado “iria apanhar e ficar calado”. Esse tipo de declaração evidencia a agressividade crescente entre os grupos políticos na cidade.
Preocupado com a possibilidade de que a continuação dessas atividades leve a crimes mais graves, como homicídios, o MPE solicitou a suspensão de todos os atos de campanha até o pleito. A ação afirma que essas práticas violam princípios essenciais de civilidade e transparência, colocando em risco a segurança dos cidadãos e a legitimidade do processo eleitoral.
Além disso, o Ministério Público pediu à autoridade policial que inicie uma investigação para apurar os responsáveis pelos atos violentos, visando a responsabilização criminal e eleitoral dos envolvidos. A ação destaca a urgência de medidas para restaurar a ordem e proteger a integridade dos munícipes em um momento crucial para a democracia local.
*Com informações do MPAL
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