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Homem é condenado à prisão por assassinato em Alagoas, quatro anos após o crime

Condenação de 14 anos em regime fechado destacou brutalidade e motivo fútil do homicídio

Tribunal do Júri - Fotos: Getty Images

Após quatro anos de tramitação, Bruno de Oliveira Silva foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Cledson Vieira Silva, conhecido como "Kessinho". O crime ocorreu em 16 de setembro de 2020, no Conjunto Habitacional Getúlio Vargas, em Palestina, interior de Alagoas.

Embora o réu tenha cumprido sete meses em prisão provisória, o juiz responsável pela sentença determinou que ele cumpra integralmente a pena no regime fechado, sem possibilidade de progressão imediata.

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) caracterizou o crime como motivado por futilidade, com uso de meios que dificultaram a defesa da vítima. O Conselho de Sentença aceitou essa visão, considerando as provas como evidências claras da materialidade do crime e da brutalidade com que Bruno executou seu plano.

Apesar de haver outras pessoas investigadas durante o inquérito, a conclusão foi de que Bruno agiu sozinho. O promotor de Justiça Ramon Formiga destacou que a condenação reafirma o papel do Ministério Público em buscar justiça e combater a violência, enfatizando que a vida é um direito inalienável.

"O Ministério Público cumpriu o seu papel, mostra-se com a condenação, mais uma vez, que a violência não compensa e aos responsáveis por sua promoção cabe o julgamento e condenação pelos seus atos criminosos. A vida é o bem maior de qualquer cidadão e ninguém tem o direito de tirá-la, seja qual for a justificativa de motivação”, ressaltou o promotor.