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Após suspender cursos, Ufal vai recorrer ao estado para tratar da segurança na instituição
Decisão foi tomada pelo Conselho Universitário e uma comissão foi instalada para definir como será a parceria com a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas
Após a suspensão aulas de cinco cursos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) devido a violência no Campus Maceió, o Conselho Universitário (Consuni) realizou uma sessão extraordinária nesta terça-feira (4), para discutir o problema da falta de segurança na instituição.
Cinquenta conselheiros, representantes dos três segmentos –técnicos, estudantes e docentes– deliberaram e constituíram comissão para iniciar o diálogo com as forças de Segurança Pública do estado, a fim de buscar saídas para a segurança da universidade.
Na sessão, presidida pela reitora em exercício, Eliane Cavalcanti, com cerca de 4 horas de duração, a proposta apresentada para deliberação foi aprovada por ampla maioria, com apenas dois votos contrários e uma abstenção. Importante destacar ainda a deliberação de que esse trabalho da comissão instalada pelo Consuni vai se inteirar das possibilidades de patrulhamento e de segurança na Universidade pelas forças de Segurança Pública.
A comissão, com representação de cada segmento, além das indicações das entidades de classe [DCE, Sintufal e Adufal] e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), vai avaliar a situação e apresentar proposta de segurança para a Universidade para deliberação na próxima sessão do Consuni, marcada para a terça-feira (11). Enquanto isso, os técnicos e técnicas que trabalham no período da noite no Ichca, vão continuar exercendo as atividades em outro prédio da Universidade.
Durante a reunião, além dos conselheiros, vários representantes dos segmentos da instituição expressaram preocupação sobre a segurança na universidade, defenderam ações imediatas para resguardar a comunidade universitária como um todo, bem como debater o plano de segurança da Ufal.
O caso
Assaltos e violência dentro da Ufal têm assustado servidores e alunos. Os ataques têm sido atribuídos a traficantes da região, criando um clima de medo e insegurança entre os funcionários. Muitas vítimas, principalmente mulheres, que compõem a maioria dos servidores técnicos do bloco, têm evitado denunciar os casos por temer represálias.
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