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Júri de acusado por feminicídio no Jacintinho acontece nesta terça-feira (8) em Maceió

Ministério Público de Alagoas sustenta qualificadoras de crime premeditado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa

Tribunal do Júri - Fotos: Getty Images

O Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do promotor de Justiça Antônio Villas Boas, atuará no julgamento do feminicídio de Elizabeth Nascimento de Araújo, que acontece nesta terça-feira (8/4), no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro, em Maceió. O crime, que chocou a sociedade alagoana, ocorreu no dia 31 de dezembro de 2022, no bairro do Jacintinho.

Segundo a acusação do MPAL, o réu, ex-companheiro da vítima, cometeu um assassinato premeditado, motivado por razões torpes, ao não aceitar o fim do relacionamento e a divisão de bens. O Ministério Público sustenta que o crime foi praticado por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima, e por razões de gênero, configurando um feminicídio.

“Estamos diante de uma estupidez, primeiro por se tratar de um homem que matou uma mulher, e essa mulher tendo sido sua companheira por muitos anos. [...] Um crime ousado, em via pública, e depois que a vítima já havia caído, estava no chão totalmente indefesa, o que demonstra o teor de perversidade”, afirmou o promotor Villas Boas.

Elizabeth caminhava por uma via pública quando foi surpreendida pelo acusado, que a abordou em uma motocicleta e tentou sacar uma arma de fogo. Houve luta corporal, mas a vítima caiu, e foi nesse momento que o réu efetuou os disparos. O crime aconteceu em plena luz do dia, em frente a testemunhas, o que aumenta ainda mais sua gravidade.

*Com informações do MPAL