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PM-BA esclarece que influenciador "Dr. João Neto" nunca foi policial militar efetivo

Após prisão por agressão em Maceió, corporação baiana revela que advogado foi expulso durante curso de formação há 15 anos

João foi preso após ser acusado de agredir uma mulher em um apartamento no bairro da Jatiúca - Fotos: Reprodução/Instagram

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) emitiu esclarecimento formal sobre o status do advogado João Francisco de Assis Neto, o "Dr. João Neto", após sua prisão por agressão em Maceió. Em nota oficial, a corporação afirmou que o influenciador digital nunca integrou efetivamente os quadros da PM-BA, tendo sido expulso durante o curso de formação há mais de 15 anos.


Segundo registros da PM-BA, João Neto foi desligado ainda na fase de treinamento básico e a expulsão ocorreu antes da conclusão do curso de formação. Ele nunca exerceu funções operacionais como soldado da Polícia Militar e não consta nos arquivos da corporação como ex-policial.

Declaração oficial da PM-BA:"O referido cidadão não concluiu o curso de formação e não integrou o quadro efetivo da Polícia Militar da Bahia, conforme registros oficiais da corporação."

Versão do próprio influenciador


Em uma entrevista ao podcast "PodZé" em 2024, João Neto atribuiu sua expulsão a um conflito com a esposa de um coronel. Alegou que o desligamento ocorreu após discussão de trânsito e afirmou que o episódio teria motivação pessoal. 

Na mesma entrevista, fez a polêmica declaração de que "já matou pessoas".

A revelação da PM-BA ganhou destaque após a prisão do advogado por agredir a companheira em Maceió no último dia 15. Um processo ético na OAB pode cassar seu registro e existem questionamentos sobre suas autodeclarações profissionais.