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TJAL leva conscientização sobre abuso sexual infantil a escolas de Alagoas
Ação é alusiva ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CEIJ), está promovendo uma série de palestras em escolas públicas do estado com o objetivo de alertar crianças e adolescentes sobre os riscos e formas de prevenção ao abuso e à exploração sexual. A iniciativa ocorre em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio.
A ação educativa começou no último dia 8 e se estende até o final de maio, em parceria com a Secretaria da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (SECDEF) e conselhos municipais. As atividades já contemplaram unidades escolares de cidades como Girau do Ponciano, Marechal Deodoro, Porto Real do Colégio, Delmiro Gouveia, Viçosa, Chã Preta e Maceió.
Em Delmiro Gouveia, o juiz Caio Evangelista, da 1ª Vara da comarca, conversou com alunos de 5 a 11 anos na Escola Municipal Professor Raimyson Silva Nascimento. Ele ressaltou a importância de abordar o tema ainda na infância. “Debater o assunto é fundamental para conscientizar as crianças sobre a existência dessa prática perversa [abuso sexual], possibilitando que identifiquem e peçam ajuda logo no primeiro momento”, explicou.
Já em Maceió, a juíza Marina Gurgel ministrou palestra para aproximadamente 100 crianças, entre 9 e 11 anos, na Escola Municipal Frei Damião, no bairro Benedito Bentes. A magistrada destacou a vulnerabilidade das crianças no ambiente digital. “Apesar da pouca idade, a maioria dessas crianças já usa as redes sociais e elas relataram abordagens criminosas nas quais indivíduos solicitavam fotos e vídeos íntimos”, alertou.
Durante as palestras, as crianças aprendem a reconhecer comportamentos abusivos, a importância de denunciar e os canais disponíveis para isso. As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, conselhos tutelares, delegacias, Ministério Público, unidades de saúde e nas próprias escolas. Em casos de crimes virtuais, a Polícia Federal também pode ser acionada.
*Com informações da Assessoria
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