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Chacina em Estrela de Alagoas: suspeito matou cinco a facadas após enviar mensagem

Polícia Civil identifica autor de crime passional que deixou rastro de sangue no Agreste; suspeito segue foragido e já tinha histórico de violência

Delegado Sidney Tenório concedeu coletiva sobre a chacina na noite de quinta-feira (15) - Fotos: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas confirmou nesta sexta-feira (16) que Cícero, conhecido como "Cicinho", é o principal suspeito de assassinar cinco pessoas a facadas em uma chacina brutal ocorrida na quinta-feira (15), em Estrela de Alagoas. O crime, motivado por ciúmes e descontrole emocional, foi cometido após o homem enviar uma mensagem ameaçadora à enteada: "Estavam bebendo com a companheira do suspeito, uma crise de ciúmes, ele mandou mensagens ameaçadores para a filha da vítima: ‘Já disse a sua mãe que eu não quero que ela beba com esse pessoal. Não quero machucar ninguém, mas estou indo lá agora", informou o delegado Sidney Tenório.

Vítimas estavam desprotegidas; suspeito já tinha histórico violento

De acordo com os investigadores, a companheira de Cicinho havia saído de uma reunião em uma casa na localidade Lagoa dos Porcos, onde as vítimas bebiam. Ao não encontrá-la, o suspeito invadiu o local e executou os cinco presentes – quatro homens e uma mulher –, todos mortos com golpes de faca. Três corpos foram encontrados em um quarto, um em outro cômodo e a mulher, na sala, em cenas chocantes registradas pela perícia.

"Ele aproveitou que estavam bêbados", diz delegado

O delegado Sidney Tenório revelou que o suspeito já tinha passagem por violência doméstica (um registro em maio de 2024) e agiu de forma premeditada. "Ele mandou avisos, mas ninguém imaginou que faria isso", disse. As vítimas foram identificadas como:

- José Rodrigues Machado Filho, 73 anos
- Lice Souza da Silva, 53 anos
- Maria Elizete do Carmo, 56 anos (cunhada do assassino)
- João José da Silva, 56 anos
- José Carlos da Silva, 53 anos

Apesar das diligências intensas, Cicinho segue foragido. Uma testemunha foi detida para esclarecimentos, e a PC não descarta novas prisões.