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MPAL reforça apoio à indicação de Marluce Caldas para vaga no STJ

Procuradora de Justiça de Alagoas pode se tornar a 10ª mulher ministra no Superior Tribunal de Justiça; PGJ destaca trajetória pioneira

Marluce Caldas foi a primeira promotora a atuar em júri na capital alagoana - Fotos: Ascom MPAL/Divulgação

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) reafirmou seu apoio à indicação da procuradora de Justiça Marluce Caldas para ocupar uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O procurador-geral de Justiça, Lean Araújo, destacou que a escolha de Marluce representaria um reconhecimento à qualidade dos membros do MPAL e fortaleceria a presença feminina nos tribunais superiores. "Sua competência jurídica e trajetória irão contribuir significativamente com as discussões e decisões da Corte", afirmou Araújo.

A indicação ocorre após a aposentadoria da ministra Laurita Vaz. Marluce Caldas integra a lista tríplice enviada ao presidente Lula, ao lado de Sammy Barbosa Lopes (MPAC) e Carlos Frederico Santos (MPF). Caso seja escolhida, ela passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado antes da votação em plenário e posterior nomeação.

Com 37 anos de carreira no MPAL, Marluce Caldas construiu uma trajetória pioneira. Foi a primeira mulher a atuar no Tribunal do Júri em Alagoas, a primeira procuradora criminal do estado e ocupou cargos como secretária estadual da Mulher e Direitos Humanos. Sua atuação abrange desde a defesa de causas sociais até participação ativa na reforma do Código de Trânsito Brasileiro.

A nomeação de Marluce Caldas marcaria a entrada da décima mulher na história do STJ, que atualmente conta com 33 ministros. O MPAL enviou ofício ao presidente Lula destacando as qualificações da procuradora, incluindo sua experiência acadêmica como professora universitária e coordenadora de pós-graduação em Direito. "Ela sempre esteve à frente de seu tempo, defendendo causas justas e os direitos dos mais vulneráveis", ressaltou o documento.