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MPAL, UFAL e comando da PMAL discutem parceria institucional e caso de importunação sexual na corporação

Durante reunião previamente agendada, caso envolvendo tenente do 5º BPM e policial militar também entrou em pauta

MPAL, UFAL e comando da PMAL discutem parceria institucional e caso de importunação sexual na corporação - Fotos: Assessoria

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), representado pela promotora de Justiça Karla Padilha, titular da 62ª Promotoria de Justiça da Capital (Controle Externo da Atividade Policial), e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), representada pela diretora da Faculdade de Direito, professora Dra. Elaine Pimentel, estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (16/7) com o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), coronel Paulo Amorim.

A reunião, já previamente agendada, teve como foco temas ligados à atuação conjunta entre as instituições, incluindo o projeto “Mulheres em segurança: assédio não”. No entanto, também foi incluído na pauta o recente caso de suposta importunação sexual envolvendo um tenente do 5º Batalhão da PMAL e uma policial militar, fato que repercutiu negativamente na imprensa e dentro da corporação.

Segundo a promotora Karla Padilha, o comandante informou que a prisão disciplinar foi a primeira medida adotada, conforme prevê o regimento interno da corporação, mas garantiu que outras providências estão em curso. Um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar a possível prática criminal, além da abertura de um Conselho de Disciplina para averiguar a conduta do oficial.

Ela também destacou que há, aparentemente, prova documental do ocorrido — uma foto enviada via aplicativo de mensagens — o que pode facilitar a apuração dos fatos. Por fim, reforçou o compromisso do MPAL em combater práticas de assédio sexual e moral no âmbito da segurança pública.

“O Ministério Público estará atento, continuará alertando os integrantes da segurança pública e combatendo as práticas de assédio sexual e moral, como ação preventiva, educativa, já estivemos em todos os órgãos que compõem a pasta, fizemos campanha, estão orientados e sabem que cometendo o crime serão penalizados dentro da lei”, concluiu.

*Com informações da Assessoria