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Casos de dengue caem em Alagoas, mas chikungunya dispara e preocupa autoridades de saúde

Estado soma mais de 8 mil registros de arboviroses até setembro e monitora possível avanço da febre do oropouche

Casos de dengue caem em Alagoas - Fotos: 41330/Pixabay

Alagoas registrou 8.355 casos prováveis de arboviroses — dengue, chikungunya e zika vírus — entre janeiro e setembro de 2025, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Apesar da redução expressiva nos casos de dengue, o aumento de infecções por chikungunya acende o alerta nas autoridades sanitárias.

A dengue continua liderando em número de notificações, com 6.042 casos, mas o total representa uma queda de mais de 60% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 16.689 casos. Até agora, o estado confirmou um óbito decorrente da doença neste ano.

Por outro lado, a chikungunya apresentou crescimento preocupante: 2.245 casos foram registrados em 2025 — seis vezes mais que os 369 do ano anterior. Já o zika vírus contabilizou 35 ocorrências, número menor que os 63 casos do mesmo período de 2024. A Sesau também informou que 33 casos suspeitos de febre do oropouche estão sob investigação.

As arboviroses são doenças transmitidas por mosquitos, como o Aedes aegypti, e podem causar desde febre leve até quadros graves com risco de morte. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, coceira e manchas vermelhas na pele.

A Sesau reforça que a melhor forma de prevenção continua sendo o combate aos criadouros do mosquito, evitando o acúmulo de água em vasos, pneus, calhas, caixas d’água e outros recipientes. A pasta orienta ainda que, ao apresentar sintomas, o cidadão procure imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou UPA mais próxima para avaliação médica.