Lideranças políticas levantam suspeitas sobre pesquisa IBRAPE em Novo Lino
Contratada por R$12 mil por pessoa física, o levantamento foi realizado entre a sexta (23) e o sábado (24)
Contratada por R$12 mil pelo cidadão Marcones Mário da Silva, a pesquisa de intenções de votos em Novo Lino, realizada entre a sexta 23 e o sábado 24, pelo instituto IBRAPE, tem sido questionada pela classe política do município, para quem o resultado é totalmente fora da realidade.
Segundo o levantamento, no cenário estimulado a atual prefeita Marcela Gomes de Barros, apesar do desgaste causado pela venda do serviço autônomo de água e esgoto, obteve 71% de intenções de voto, contra 18% de Dedé de Bacarau, segundo colocado na última eleição com 3.393 votos (47,16%).
Para se ter uma ideia, a diferença em 2020 entre Marcela e Dedé foi de apenas 409 votos, e como a administração da atual prefeita vem com dificuldades, o número de 71% realmente levanta indagações na sociedade linense.
Suspeitas:
As lideranças políticas do município suspeitam do plano amostral divulgado pelo IBRAPE junto com o resultado da pesquisa no site do TRE, principalmente porque não estaria dentro da realidade populacional das localidades citadas.
Segundo a atualização amostral da pesquisa, praticamente todos os moradores de algumas localidades da zona rural foram entrevistados, e mesmo os números de entrevistas no centro da cidade, são questionados, já que é praticamente o mesmo numero de residências.
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ITAJUBA 26 - |
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O que diz o instituto
Por telefone, conversei com os representantes do IBRAPE, o Sr. Francisvaldo e o Sr. Felipe, que explicaram que o plano amostral divulgado primariamente é apenas uma base, um planejamento de trabalho; já o último, é o resultado encontrado em campo.
Ainda segundo o instituto, a resolução do TSE, que regra o trabalho dos institutos de pesquisas eleitorais, a atualização do plano amostral é permitida até o sétimo dia de registro da pesquisa, por tanto, a atualização teria sido feita dentro do prazo legal.