Dois meses após atropelamento de ciclista em União, investigação segue sem identificar responsável
Caso de Adriana Avelino completou dois meses nesta sexta (12); família e amigos continuam pressionando por respostas
Nesta sexta-feira (12/7), o caso da ciclista Adriana Avelino da Silva, de 33 anos, que morreu após ser atropelada por um carro no Centro da cidade de União dos Palmares, na Zona da Mata de Alagoas, completa dois meses sem solução. As autoridades ainda não identificaram o responsável pelo crime. Família e amigos continuam pressionando por respostas.
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Adriana foi atingida por uma Hilux depois de cair de bicicleta na Rua Cana Brava, no bairro Alto do Cruzeiro. Câmeras de monitoramento registraram o momento em que o veículo passa por cima da vítima e, em seguida, o motorista dá marcha à ré, atropelando-a novamente, antes de fugir sem prestar socorro.
Outros vídeos em posse da Polícia Civil de Alagoas (PCAL) revelam parte do trajeto do motorista durante a fuga. A mulher chegou a ser socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros (CB) e encaminhada ao Hospital Regional da Mata (HRM), mas não resistiu aos graves ferimentos e faleceu.
No dia 18 de maio deste ano, o silêncio das autoridades policiais foi quebrado por um protesto de familiares e amigos da ciclista para exigir agilidade na investigação. O grupo se reuniu no local do acidente e marchou até a 11ª Delegacia Regional de Polícia (11ª DRP), onde permaneceram por algumas horas.
Na ocasião, o Chefe de Operações, Milton Julião, recebeu a família e a imprensa, já que o delegado responsável pelo caso, Guilherme Iusten, preferiu não se pronunciar. Julião enfatizou que a polícia está empenhada em resolver o caso, utilizando todos os recursos humanos e técnicos disponíveis.
A polícia afirma que existem informações ainda sigilosas que provavelmente ajudarão a identificar a pessoa que dirigia a caminhonete. No entanto, apesar dos esforços e da pressão da comunidade, o caso de Adriana Avelino continua sem solução, deixando a família e amigos em busca de Justiça.