O governador Paulo Dantas (MDB) acumula crises que ameaçam não apenas sua gestão, mas também seu futuro político. Com Alagoas batendo 9,2% de desemprego (ante 7,5% do Brasil) e ostentando o 5º lugar em homicídios, 70% acima da média nacional, sua imagem se transforma em um risco eleitoral para 2026.

Vaiado por educadores em evento público e desacreditado por movimentos sociais, o governador virou símbolo de promessas não cumpridas. Seu partido, o MDB, começa a avaliar o custo de tê-lo como aliado na campanha estadual, especialmente em um cenário onde a violência e a crise econômica dominam o debate.

Enquanto a oposição capitaliza o descontentamento, o palácio tenta conter os danos com propaganda. Mas, com números tão ruins e apoio popular em queda, Dantas corre o risco de se tornar um peso, e não um trunfo, nas eleições. Se nada mudar até lá, o "efeito Dantas" pode ser a bomba-relógio que ninguém no MDB quer carregar em 2026.