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Perseguição? Prefeita de Novo Lino nega ofício e prejudica paróquia

Tradicional missa campal terá que ser realocada em mais um aparente ato de perseguição contra o Padre André Albuquerque.

A aparente perseguição da prefeita de Novo Lino, Marcela Gomes, ao Padre André Albuquerque, administrador da Paróquia São José, teve um novo desenvolvimento recente. No dia 23 de fevereiro deste ano, o padre enviou um ofício à Prefeitura Municipal solicitando o uso do espaço lateral da igreja para a realização da tradicional missa campal da Festa de São José, padroeiro da cidade, que ocorre anualmente no mesmo local.

Entretanto, o evento, programado para os dias 16 a 19 de março, terá que ser realocado, uma vez que o espaço foi cedido pela prefeita para a instalação de um parque de diversões, que já está em montagem. Marcela respondeu ao ofício alegando que o padre não forneceu informações sobre o evento, justificando que o município seguiu sua programação anual, incluindo o show e outros eventos.


Além disso, a controvérsia envolve uma promessa não cumprida da gestora. Segundo informações, no início da festa do padroeiro em 2023, Marcela prometeu doar um equipamento de som para a Igreja Matriz, o que não ocorreu. Após pressão da população, ela doou um sistema de som para uma pequena capela, gesto que o padre recusou.

Recentemente, um advogado se declarando representante dos fiéis, mas contestado por eles, teria enviado uma notificação extrajudicial ao Arcebispo de Maceió, solicitando a transferência imediata do padre André Albuquerque e sugerindo um substituto para assumir seu lugar.

As acusações de Marcela contra o pároco incluem apoio à oposição política e críticas à sua gestão durante as missas. No entanto, os próprios fiéis defendem o padre, descrevendo-o como uma figura querida e popular, que não utiliza seu cargo para propósitos políticos, mas sim para oferecer atenção e cuidado à comunidade.