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Murici: DPE identifica despejo ilegal de esgoto no Rio Mundaú em ETE gerida pela BRK

A vistoria teve como finalidade apurar as causas da falta frequente de água na cidade e das denúncias de despejo de esgoto não tratado no Rio Mundaú.

Em vistoria realizada na última semana, a Defensoria Pública de Alagoas (DPE/AL) identificou problemas estruturais que resultam em baixa captação de água nas instalações das estações de tratamento e distribuição de água da Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL), localizadas no município de Murici.

Durante a realização da vistoria, o defensor público João Augusto Sinhorin e um representante da Câmara de Vereadores do Município também constataram problemas na estação de tratamento do esgoto, gerenciada pela BRK Ambiental

A visita faz parte das iniciativas promovidas pela Defensoria Pública, através dos Defensores Públicos Thiago Garcia e João Augusto Sinhorin, visando apurar as razões que contribuem para os frequentes episódios de falta d'água no município e as denúncias relacionadas ao despejo de esgoto não tratado no Rio Mundaú.

Entre os problemas constatados durante a inspeção, foi verificado que o desabastecimento de água é causado pela captação insuficiente realizada pela CASAL. Existem duas estações de tratamento de água: uma delas opera sobrecarregada, carecendo de equipamentos para ampliar o processo de produção de água, enquanto a outra opera com capacidade aquém do necessário. Na estação de efluentes (esgoto) gerida pela BRK, foi observado o despejo direto do esgoto no Rio Mundaú. 

Com base nas informações obtidas por meio das inspeções e dos ofícios expedidos, a Defensoria Pública promoverá uma reunião com as autoridades sanitárias e ambientais do Estado. O objetivo é cobrar a adoção de providências para implementar as medidas necessárias, visando à ampliação da captação de água e à cessação do despejo irregular de esgoto identificado.