» Polícia
Operações cumprem mais de 70 mandados em Alagoas e Santa Catarina
As ações integradas acontecem em Maceió, Rio Largo, Arapiraca e outros cinco municípios do interior alagoano
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) deflagraram três operações conjuntas, nas primeiras horas desta quinta-feira (23). Ao todo, 26 mandados de prisão e 53 busca e apreensão estão sendo cumpridos.
As ações integradas acontecem em Maceió, Rio Largo, Arapiraca e outros cinco municípios do interior alagoano. Além de Alagoas, os mandados, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da capital, também estão sendo cumpridos na cidade de Pomerode, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. As investigações visam combater o tráfico de entorpecentes e o porte ilegal de arma de fogo.
Até o momento, 18 pessoas já foram presas e um revólver calibre 38, além de munições e drogas foram apreendidas.
Do total de prisões, 13 foram na Operação Caroá e ocorreram nos municípios de Dois Riachos (03 prisões), Santana do Ipanema (04 prisões), Craíbas (01 prisão), Arapiraca (01 prisão), Maceió (03 prisões), Pomerode/SC (01 prisão).
Na operação Sucessão, cinco pessoas foram presas, sendo três em Rio Largo e duas em Maceió.
Operação SUCESSÃO
A operação Sucessão cumpre 14 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Rio Largo. Segundo as investigações coordenadas pelo Gaeco e pela 65a Promotoria de Justiça de capital, por meio da promotora de Justiça Martha Bueno, SSP/AL e 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o grupo atuava especialmente na região da Mata do Rolo e nos bairros da capital que ficam próximos aquela localidade.
A operação ganhou este nome em razão do líder da organização criminosa ter recebido uma espécie de “espólio do crime”, em razão do aprisionamento de seu irmão, tido como uma das principais lideranças do tráfico de drogas na região, havendo, portanto, uma sucessão de ativos criminosos (“herança do crime”).
Para dar cumprimento aos mandados judiciais foram empregados policiais militares do 8º BPM, do Batalhão de Polícia Militar de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e da Companhia Independente de Choque (CPM/I-Choque), além de policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), NI, Serb e Secor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Delegacia de Narcóticos (DNARC) e equipes da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit).
Operação CAROÁ
A ação desarticula uma organização criminosa que atua no Sertão, Agreste e também na capital alagoana e cumpre 12 mandados de prisão e outros 25 de busca e apreensão nos municípios de Maceió, Santana do Ipanema, Dois Riachos, Arapiraca, Craíbas e, ainda, em Pomerode, no estado de Santa Catarina.
As investigações foram realizadas através de uma atuação conjunta entre o Gaeco, a 65a Promotoria de Justiça, a SSP/AL e o 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O nome da operação se dá em razão de “Caroá” ser uma planta nativa da Caatinga, vegetação típica do Sertão, onde a Orcrim iniciou suas atividades delituosas. Os líderes do grupo também são nativos da região, apesar de alguns já terem se mudado para Maceió e para fora de Alagoas.
Os mandados estão sendo cumpridos por policiais do 3º, 7º, 9º, 10º e 11º Batalhões da PM, Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), 1ª, 3ª e 6ª Companhias Independentes de Polícia Militar e pela Companhia Independente de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes). Também participam da ação policiais civis da Diretoria de Polícia Judiciária da Área 3 (DPJ-3) e da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), além do Comando de Aviação do Estado da SSP (Comave).
Operação CAMUXINGA
O trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar é coordenado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e cumpre sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Santana do Ipanema, Senador Rui Palmeira, Poço das Trincheiras e São José da Tapera.
A investigação, que ficou a cargo da SSP/AL, Dracco e 7º BPM, visa desarticular uma organização criminosa que atua no tráfico de entorpecentes no Sertão alagoano. A ação ganhou o nome de “Camuxinga” em referência ao principal bairro da área de atuação do grupo criminoso, localizado em Santana do Ipanema.
Para dar cumprimento aos mandados judiciais, também expedidos pela 17ª Vara, foram empregados policiais militares do 7° e 9° Batalhões da PM, Copes e Canil.
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