A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite - a paralisia infantil - foi encerrada na última sexta-feira (14/6) com uma cobertura abaixo da esperada em Alagoas. A meta era vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade, mas apenas 7,76% foram imunizadas.

Essa porcentagem corresponde a 14.617 das 188.313 crianças que deveriam ter sido vacinadas. Com isso, a partir de agora, os pequenos que não foram imunizados seguirão o esquema do Calendário Nacional de Vacinação, conforme determinação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS).

A estrutura do Calendário Nacional de Vacinação contra a Poliomielite inclui a aplicação de três doses do imunizante VIP Injetável aos 2, 4 e 6 meses de vida. Após essas doses iniciais, os pais devem levar seus filhos aos postos de vacinação municipais, portando a Caderneta de Vacinação, para receber dois reforços: aos 15 meses e aos 4 anos de idade, utilizando o imunizante VOP Oral.

Desde o último caso diagnosticado de poliomielite no Brasil, em 1989, no município de Souza, na Paraíba (PB), não foram registrados novos casos da doença em território nacional. Esse marco significa que há 34 anos o país está livre da poliomielite. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a Certificação de área livre de circulação da Poliomielite, alinhado aos demais países das Américas.