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Polícia Civil de União dos Palmares conclui inquérito e indicia motorista por atropelamento de ciclista
O motorista responsável pelo atropelamento foi indiciado por fuga do local do acidente e omissão de socorro
A Polícia Civil de União dos Palmares finalizou nesta quarta-feira (14) o inquérito que investigava a morte de Adriana Avelino da Silva, de 33 anos, atropelada no dia 12 de maio deste ano. O motorista responsável pelo atropelamento foi indiciado por fuga do local do acidente e omissão de socorro.
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O inquérito foi realizado dentro do prazo inicial de 30 dias estabelecido pela Justiça alagoana, mas foi prorrogado por mais 90 dias devido à complexidade do caso. A investigação enfrentou desafios significativos, pois não havia testemunhas diretas ou informações precisas sobre o veículo envolvido no acidente.
Sob a coordenação do delegado Guilherme Iustem, as equipes da Delegacia Regional de União dos Palmares e do 119º Distrito Policial de Santana do Mundaú trabalharam intensamente, utilizando todos os recursos técnicos e humanos disponíveis para resolver o caso. O veículo envolvido foi identificado e o condutor qualificado.
No entanto, a autoridade policial não forneceu mais detalhes sobre o que ocorreu no dia do atropelamento nem sobre o conteúdo do depoimento do motorista. O inquérito finalizado está agora à disposição da Justiça para os trâmites legais necessários.
O caso
Adriana foi atingida por uma Hilux depois de cair de bicicleta no bairro Alto do Cruzeiro, no dia 12 de maio deste ano. Câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo passa por cima da vítima e, em seguida, o motorista dá marcha à ré, atropelando-a novamente antes de fugir sem prestar socorro.
A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) também possui vídeos adicionais que documentam parte do trajeto do motorista durante a fuga. Adriana recebeu atendimento de uma equipe do Corpo de Bombeiros e foi encaminhada ao Hospital Regional da Mata (HRM), mas não sobreviveu aos graves ferimentos.
Em 18 de maio, familiares e amigos da vítima realizaram um protesto para cobrar agilidade na investigação. Eles se reuniram no local do acidente e marcharam até a 11ª DRP. Durante o ato, o Chefe de Operações, Milton Julião, recebeu a família e a imprensa, enquanto o delegado optou por não comentar sobre o caso no momento.
O caso estava sendo tratado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro, conforme os artigos 302 e 304 do Código de Trânsito Brasileiro.
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