» Política
Câmara dos Deputados aprova aumento das penas para feminicídio e homicídio qualificado
Projeto prevê reclusão de 20 a 40 anos e aguarda aprovação pelo Senado
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que propõe o aumento das penas para feminicídio e homicídio qualificado, elevando-as para uma faixa de 20 a 40 anos de reclusão. A medida altera o Código Penal, que atualmente prevê penas de 12 a 30 anos para esses crimes.
O texto aprovado é o substitutivo da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) ao Projeto de Lei 2966/23, do deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), e ao PL 2474/24, que foi apensado. Embora o projeto original propusesse penas de 21 a 40 anos, a relatora ajustou as penas mínimas para garantir maior flexibilidade e adequação.
Laura destacou que o aumento da pena para até 40 anos de reclusão para o feminicídio é justificado pela gravidade e crueldade desses crimes, que frequentemente envolvem premeditação e atos de extrema violência. Ela enfatizou que o incremento das penas é uma "medida necessária e urgente" diante do alarmante crescimento dos casos de violência contra a mulher no país.
A deputada argumenta que uma pena mais severa pode ter um efeito dissuasório sobre a prática desses crimes e contribuir para uma maior conscientização sobre a importância dos direitos das mulheres e do respeito a esses direitos.
O projeto agora seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Para se tornar lei, a proposta ainda precisará ser aprovada pelo Senado.
» MAIS LIDAS
-
1
20 DE NOVEMBRO
Veja a programação para o Dia da Consciência Negra em União dos Palmares
-
2
ARTESANATO
Fusca Fuxico: Da Pindoba para o mundo
-
3
“QUEBRA DE CONFIANÇA”
Grávida, Iza faz pronunciamento após ser traída por Yuri Lima
-
4
BLOG DO JOHN FRANCYS LEE
O vice que neutraliza gregos e troianos na chapa de Júnior Menezes
-
5
BLOG DO RICARDO GOMES
Nova pesquisa Datafolha mostra que Pablo Marçal pode ser maior que Jair Bolsonaro