O Ministério da Saúde apresentou um novo projeto arquitetônico para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), focado na modernização das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Sistema Único de Saúde (SUS). Após uma década sem atualizações significativas, a iniciativa visa construir 1.800 novas UBSs com um investimento total de R$ 4,2 bilhões. Em Alagoas, estão previstas 26 novas UBSs, com um investimento de R$ 54,2 milhões.

Os projetos foram desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, composta por arquitetos, engenheiros e especialistas da saúde, e incorporam serviços avançados para atender melhor a população. Entre as inovações, destacam-se a criação de salas de amamentação em cada unidade, espaços internos e externos voltados para práticas comunitárias e integrativas, além de Salas Lilás dedicadas ao atendimento de mulheres em situação de violência.

Outras melhorias incluem salas de medicação em conformidade com normas sanitárias, consultórios acessíveis, e amplas salas de vacinação. A integração de soluções de saúde digital, como a telessaúde, busca conectar a atenção primária à especializada, melhorando a qualidade e o tempo de resposta dos atendimentos.

Os projetos para as novas UBSs organizam as unidades por núcleos temáticos assistenciais, promovendo uma abordagem integral e humanizada do cuidado, e reforçam a acessibilidade e o bem-estar dos usuários. A estrutura das UBSs será planejada para proporcionar uma ambiência inclusiva e de fácil compreensão.

Em linha com os compromissos do governo federal com a ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, os projetos incorporam estratégias para edificações sustentáveis e resilientes. Isso inclui ventilação e iluminação naturais, uso racional e reuso de água, equipamentos de baixo consumo energético, e captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas. O sistema construtivo também adota práticas de baixo carbono para minimizar o efeito estufa.

Além das UBSs, os novos projetos para policlínicas e maternidades também estão alinhados com as novas políticas de atenção especializada e hospitalar do Ministério da Saúde, refletindo um compromisso com a modernização e a sustentabilidade do sistema de saúde.