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Governo de Alagoas homenageia Dia da Consciência Negra com vídeo 100% produzido por profissionais negros

Lançado em 19 de novembro, o vídeo institucional destaca políticas públicas para a população negra e foi gravado na Serra da Barriga

Governo de Alagoas lança vídeo institucional com 100% de produção negra - Fotos: Divulgação

Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), lançou um material audiovisual que promove a inclusão e visibilidade de pessoas negras. O vídeo, lançado nesta terça-feira (19/11), foi produzido inteiramente por profissionais pretos, do elenco à produção.

O material institucional, que é veiculado nas principais plataformas de comunicação do governo, visa combater o racismo estrutural e ampliar a representatividade, especialmente na mídia pública. Para o secretário de Comunicação, Joaldo Cavalcante, a inclusão de negros em todas as etapas do processo criativo é fundamental para refletir as diversas iniciativas do governo voltadas para essa população.

O projeto envolveu mais de 50 pessoas, incluindo o produtor Luciano, que celebrou a relevância dessa ação. Como homem negro, ele destaca o impacto emocional e social de um material que homenageia uma data tão significativa. "É muito importante ver que o nosso trabalho tem relevância para toda a sociedade", afirmou ele, enfatizando a importância do reconhecimento da luta negra.

A produção foi inspirada no poema "O Canto da Liberdade", de Solano Trindade, e contou com a participação de figuras ilustres como a cantora Naná Martins e a yalorixá Mãe Neide Oyá D’Oxum. Juntas, elas interpretam a música "Zumbi, Meu Rei", de Chica Xavier, gravada na Serra da Barriga, um dos principais marcos históricos da resistência negra no Brasil.

O vídeo de um minuto também destaca diversas políticas públicas promovidas pelo Governo de Alagoas, como as cotas raciais para concursos e universidades estaduais, a preservação dos saberes ancestrais e o compromisso com a juventude negra, as mulheres negras e as comunidades quilombolas.