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Operação contra fraudes fiscais cumpre 14 mandados de busca e apreensão em Maceió

Durante a ação, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos, uma arma de fogo, entre outros materiais

MPAL deflagra Operação Circuito Fechado - Fotos: MPAL

Na manhã desta quarta-feira (11/12), o Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (GAESF), deflagrou a Operação Circuito Fechado, cujo objetivo foi desarticular uma organização criminosa (OCRIM) especializada na falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias. A ação foi realizada em diversos alvos em Maceió.

Foram cumpridos 14 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Entre os mandados, 12 foram direcionados a pessoas físicas e dois a pessoas jurídicas. Os principais alvos da operação incluíram um supermercado localizado na parte alta da cidade e uma residência na Ponta Verde.

A investigação apontou que o grupo criminoso praticava fraudes estruturadas, como falsificação de documentos e manipulação societária, com o objetivo de obter vantagens ilícitas e enriquecer de forma indevida. Para viabilizar esses crimes, a organização contava com a participação de contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”.

Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos, uma arma de fogo, entre outros materiais. Os envolvidos são suspeitos de praticar crimes como organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, fraudes societárias, e outros crimes que ainda estão sob investigação.

O nome “Circuito Fechado” foi escolhido devido à estratégia utilizada pela organização criminosa. O principal alvo do grupo encerrava formalmente empresas e, em seguida, abria novas no mesmo local, simulando o fim das atividades, mas, na prática, mantinha o esquema fraudulento em operação, como um “circuito fechado”.

A operação contou com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ/AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AL), Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), Polícias Civil e Militar, e Perícia Oficial de Alagoas. O GAESF, formado pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, SEFAZ/AL, PGE/AL, SSP/AL, Polícias Civil e Militar, atua de forma integrada no combate à sonegação fiscal e lavagem de bens.

As investigações continuam e visam garantir a reparação dos prejuízos causados aos cofres públicos, além da responsabilização de todos os envolvidos.