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Homem que tentou enganar polícia com nome falso é preso em Maceió

Falsificação de identidade foi descoberta após pesquisa biométrica realizada pela Polícia Civil

Falsificação de identidade foi descoberta após pesquisa biométrica realizada pela Polícia Civil - Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

Em Maceió, uma tentativa de enganar a Polícia Militar de Alagoas (PMAL) usando apenas uma letra, uma vogal, como artimanha para ludibriar os agentes, foi desmascarada por meio das impressões digitais. A identificação biométrica revelou o verdadeiro nome do suspeito e sua condição de foragido da justiça.

O caso aconteceu na última sexta-feira (13), quando uma guarnição da Rotam recebeu uma denúncia sobre tráfico de drogas no bairro Bom Parto. Ao abordar um homem em atitude suspeita, os policiais solicitaram seus documentos de identificação. Inicialmente, ele alegou ter perdido os documentos e forneceu vários nomes falsos.

Ao ser questionado, finalmente disse que seu nome era Diogo da Conceição. Diante das inconsistências nas informações fornecidas, a guarnição decidiu conduzir o suspeito até a Central de Flagrantes para confirmar sua identidade. Foi nesse momento que a reviravolta aconteceu: a verdadeira identidade do homem foi descoberta graças a uma pesquisa biométrica.

De acordo com Overlack Moura, do Núcleo de Identificação Criminal da Central, uma pesquisa papiloscópica no sistema do Instituto de Identificação de Alagoas revelou que o nome verdadeiro do homem era, na verdade, Diego da Conceição, e ele estava se passando pelo nome de seu irmão, Diogo. A confusão surgiu pela semelhança dos nomes, que diferem apenas por uma vogal.

Com a identidade corrigida, foi confirmado que Diego da Conceição possuía um mandado de prisão em aberto, relacionado a uma condenação por homicídio, expedido pela 16ª Vara Criminal da Capital. O mandado de prisão foi emitido após a sentença definitiva. O suspeito foi encaminhado para uma audiência de custódia e, em seguida, levado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da justiça.

O trabalho de identificação criminal realizado pelo Instituto de Identificação da Polícia Científica, por meio do Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS), que reúne dados de identidade e informações judiciais, foi crucial para a elucidação do caso e a captura do foragido. Todos os dias, esses bancos de dados são alimentados com novas informações, como a emissão de carteiras de identidade e decisões judiciais.