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Defensoria Pública esclarece detalhes sobre caso de troca de bebês em hospital de Alagoas

Instituição destaca apoio jurídico e psicológico às famílias e esclarece divergências sobre a guarda das crianças envolvidas no caso

Defensoria Pública do Estado de Alagoas - Fotos: Assessoria

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE-AL), em Arapiraca, emitiu um esclarecimento sobre a matéria exibida no programa Fantástico, no dia 15 de dezembro de 2024, que abordou o caso de troca de bebês ocorrido na cidade. A Defensoria ressaltou que, embora a situação tenha gerado grande repercussão, as famílias envolvidas têm recebido toda a assistência jurídica e acompanhamento psicossocial necessários.

Segundo a instituição, Débora e Suelson, pais biológicos dos gêmeos envolvidos, nunca propuseram nem aceitaram a possibilidade de troca de bebês, e não houve qualquer litígio sobre essa questão. A divergência se concentra na guarda das crianças, sendo que Débora e Suelson manifestam o desejo de permanecer com as três crianças, enquanto Maria Aparecida, mãe biológica de uma delas, busca manter a guarda de seu filho de criação, com quem já estabeleceu vínculos afetivos.

A decisão de Maria Aparecida em manter a guarda do seu filho de criação foi tomada com base nos laços afetivos construídos ao longo do tempo, sempre priorizando o bem-estar das crianças. A Defensoria reafirma que alegações sobre motivações diferentes não condizem com a realidade dos fatos.

Em relação ao contato entre as famílias, Aparecida não restringiu o acesso de Débora e Suelson ao filho biológico deles. Por outro lado, o contato do filho biológico de Maria Aparecida com sua família foi inicialmente limitado, mas foi garantido por uma decisão judicial.

O processo segue em segredo de justiça para assegurar a privacidade das partes envolvidas e para que seja resguardado o melhor interesse das crianças. A decisão final sobre a guarda será tomada pelo Poder Judiciário.

A Defensoria Pública reforçou seu compromisso com o diálogo e a busca por soluções conciliatórias, reconhecendo a complexidade e a sensibilidade do caso. A instituição continuará trabalhando para encontrar soluções equilibradas que respeitem os vínculos familiares e garantam o bem-estar das crianças envolvidas.