O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio da Promotoria de Justiça de Maravilha, denunciou o homem preso em flagrante por um crime brutal ocorrido no município, localizado no Sertão alagoano. A vítima, em situação de vulnerabilidade devido ao alcoolismo, foi assassinada de forma cruel, após ser torturada e estuprada.

O promotor de Justiça José Antônio Malta Marques solicita a condenação do acusado por homicídio triplamente qualificado, nos termos do artigo 121, §2º, incisos II, III e IV, combinado com o artigo 217-A, que trata do estupro de vulnerável. Além disso, o MPAL requer uma indenização de R$ 100 mil aos familiares da vítima, considerando a gravidade dos atos praticados.

De acordo com o promotor, o crime chocou a cidade de Maravilha e exige uma resposta exemplar do Judiciário. “O homem identificado como autor planejou o homicídio, depois de cometer todas as atrocidades, seguiu destino e foi dormir como se nada tivesse ocorrido. É preciso que pague pelos atos cruéis que cometeu e a justiça seja feita como forma de amenizar, também, a dor da família e dar resposta à sociedade que ficou abalada. O Ministério Público vai pedir pena máxima” declarou Marques.

O caso ocorreu na madrugada de 3 de dezembro, quando a vítima, embriagada e adormecida em uma calçada no centro da cidade, foi arrastada para um terreno baldio após o autor arrombar um portão. No local, ela foi torturada, estuprada e assassinada. As cenas de violência extrema, registradas em imagens, confirmam a brutalidade do ato.

Conforme o relatório da Promotoria, a vítima sofreu múltiplas agressões, incluindo pedradas, pauladas, chutes e empalamento, resultando em ferimentos que desfiguraram seu rosto. O corpo foi encontrado despido, evidenciando a gravidade do crime, que deixou a população local em estado de choque e indignação.