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Com crise na segurança, Ufal terá reunião com SSP na próxima segunda-feira (17)
Consuni aprova um prazo de 30 dias para comissão apresentar propostas de ações imediatas na Ufal

A ameaça à segurança dentro do Campus Maceió da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) já levou a suspensão de aulas de cursos e a uma reunião extraordinária no último dia 4 de fevereiro, para discutir o problema que ameaça estudantes, funcionários e professores da instituição.
Com isso, a comissão instituída pelo Conselho Universitário (Consuni) da Ufal marcou para a próxima segunda-feira (17), com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) uma reunião para iniciar um diálogo de uma futura proposta de parceria sobre segurança no Campus A.C. Simões. Mas a proposta do grupo é ampliar o diálogo e ouvir também a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), que já recebeu ofício da Ufal solicitando definição de uma data para reunião.
A comissão teve uma semana para apresentar propostas de ações imediatas para a segurança na Ufal, mas o prazo foi considerado muito curto para conseguir as agendas para ouvir os órgãos de segurança e discutir um tema tão delicado e com muitas divergências na comunidade universitária. Por esta razão, bem como por se encontrar ainda no aguardo de conversas concretas com os responsáveis pelas pastas da segurança do estado, o presidente João Paulo Fonseca solicitou ao Conselho um novo prazo de 30 dias para que o grupo possa fazer essa aproximação com os órgãos de segurança e trazer o relatório circunstancial dos trabalhos.
Em reunião ordinária nesta terça-feira (11), presidida pela vice-reitora Eliane Cavalcanti, no exercício da Reitoria, o Consuni aprovou o prazo de 30 dias para que a comissão conclua a proposta com ações emergenciais para a Ufal. “Com esse prazo, vamos ter tempo de fazer essa ponte com as secretarias, SSP e Seprev, assim como alinhar os posicionamentos da própria comissão, que tem uma composição bem plural. Também entendemos, enquanto comissão, que, após a fase de ouvir as forças de segurança, nós traremos ao Conselho o resultado dessas escutas, e, a partir daí, o Consuni pode compor uma segunda comissão para propor uma ação de mais longo prazo”, justificou Fonseca, presidente da comissão.
Além da comissão do Consuni, a gestão central da Ufal também conversou com as coordenações dos cinco cursos que funcionam no prédio do Ichca –Dança, Filosofia, Teatro e História [licenciatura e bacharelado]– para o retorno às atividades. Desde a última segunda-feira (10), as aulas presenciais foram normalizadas, incluindo as demandas administrativas.
O caso
Assaltos e violência dentro da Ufal têm assustado servidores e alunos. Os ataques têm sido atribuídos a traficantes da região, criando um clima de medo e insegurança entre os funcionários. Muitas vítimas, principalmente mulheres, que compõem a maioria dos servidores técnicos do bloco, têm evitado denunciar os casos por temer represálias.
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