O homem suspeito de assassinar a própria mulher a facadas em Cajueiro, no interior de Alagoas, foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira (10), próximo à Usina João de Deus, em Capela, na Zona da Mata alagoana. Ele havia fugido após cometer o crime e estava sendo procurado pela Polícia Civil, que investiga as circunstâncias de sua morte. Há suspeitas de que ele tenha sido vítima de linchamento por moradores da região, mas o caso ainda será apurado.

A vítima, Jusineia dos Santos, foi morta a pauladas e golpes de faca dentro da casa onde morava, na frente da filha, que é uma criança. O crime gerou comoção e revolta entre os moradores de Cajueiro e repercutiu em todo o estado de Alagoas. A irmã da vítima, Aurineide Maria dos Santos, afirmou que já havia alertado Jusineia sobre o risco de morte, devido às constantes agressões que ela sofria do companheiro.

O homicídio

O crime ocorreu na manhã desta segunda-feira (10), quando o suspeito invadiu a residência de Jusineia e a agrediu violentamente, culminando em sua morte. Após o assassinato, ele fugiu do local, iniciando uma busca intensiva pela polícia. O Ministério Público de Alagoas havia solicitado à Justiça a decretação da prisão preventiva contra o acusado.

Horas depois, o corpo do suspeito foi encontrado próximo à Usina João de Deus, em Capela. A Polícia Civil investiga se ele foi linchado por moradores da região, que estavam revoltados com o crime brutal cometido contra Jusineia. O caso ainda está em fase de apuração, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

Repercussão

A morte de Jusineia dos Santos chocou a comunidade local e reacendeu o debate sobre a violência doméstica no estado. A irmã da vítima, Aurineide Maria dos Santos, relatou que Jusineia já sofria agressões constantes do companheiro e que a família temia por sua vida. “Eu sempre alertava ela, dizendo que ele poderia matá-la a qualquer momento”, afirmou.

O caso serve como um triste alerta para a importância de denunciar casos de violência doméstica e buscar ajuda junto às autoridades. A Polícia Civil e o Ministério Público reforçam a necessidade de que vítimas e familiares busquem apoio em órgãos especializados, como delegacias da mulher e serviços de proteção.