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Principal causa de morte no Brasil, doença coronariana leva comerciante de União dos Palmares à cirurgia
Após diagnóstico em exame de rotina, João Basiliano, de 63 anos, foi submetido a procedimento cardíaco em Maceió e agora se recupera bem

A Doença Arterial Coronariana (DAC), uma das principais causas de morte no Brasil, quase tirou a vida do comerciante João Basiliano, de 63 anos, natural de União dos Palmares, na Zona da Mata de Alagoas. Após um exame de rotina, a condição foi identificada, e ele precisou ser submetido a uma cirurgia de revascularização miocárdica em Maceió.
De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS). Apenas em 2024, mais de 230 mil óbitos foram registrados no país por condições relacionadas ao coração, sendo a DAC uma das mais comuns. A doença é provocada por obstruções nas artérias que irrigam o músculo cardíaco, geralmente causadas por acúmulo de placas de gordura ou coágulos.
João conta que procurou um cardiologista por precaução e acabou sendo encaminhado com urgência para um procedimento cirúrgico. “Iniciei essa caminhada aqui quando fui fazer uma consulta com o cardiologista Carlos Humberto, que me encaminhou para o Hospital do Coração Alagoano. Cheguei aqui, fiz o cateterismo e fiquei para fazer a cirurgia”, relata.
O comerciante foi submetido a uma cirurgia conhecida popularmente como “ponte de safena”, realizada por uma equipe médica especializada em doenças cardíacas. O procedimento consiste na criação de novos caminhos para o sangue fluir até o coração, contornando as obstruções.
O cirurgião cardiovascular responsável, Kleberth Tenório, explicou que o caso de João reflete o perfil de muitos pacientes: pessoas acima dos 60 anos, com fatores de risco como hipertensão, colesterol elevado ou histórico familiar de doenças cardíacas. “É a cirurgia que a gente mais realiza no mundo, da nossa especialidade e no nosso hospital, justamente por conta da prevalência da doença cardiovascular”, afirma.
Agora em fase de recuperação, João Basiliano se mostra aliviado não vê a hora de receber alta hospitalar e retornar para a sua casa. “Agora é voltar para casa, ter minhas atividades normais, conviver com a minha família e possivelmente trabalhar. É isso o que eu espero”, afirma o comerciante, ao exibir um sorriso no rosto.
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