Residente em União dos Palmares, no interior de Alagoas, o jornalista Gustavo Lopes foi selecionado para a segunda fase da edição de 2025 da Jornada Galápagos de Jornalismo, programa de formação voltado a estudantes e profissionais da comunicação de todo o Brasil. Esta é a segunda vez que o jornalista concorre à vaga no projeto.

Além de jornalista profissional, é formado em Radialismo e Marketing, e já passou por diversos veículos de comunicação, tanto na capital alagoana quanto no interior do estado. Foi editor-chefe do portal de notícias BR-104, repórter no site Zona 10 e, atualmente, exerce a função de editor e repórter no portal O Alagoano.

A iniciativa, promovida pela Galápagos Newsmaking — empresa de mídia fundada em 2019 pela jornalista Alecsandra Zapparoli, ex-publisher da Editora Abril — oferece mais de 80 horas de conteúdo distribuídas em masterclasses, painéis e entrevistas ao vivo com cerca de 40 palestrantes convidados, além de um laboratório de criação.

Nesta etapa, 200 participantes foram convocados para entrevistas. Ao final do processo seletivo, 30 nomes serão escolhidos para participar do módulo presencial em São Paulo, que acontecerá de 29 de junho a 9 de julho. Os selecionados terão alimentação, hospedagem e transporte custeados pelo projeto.

Caso seja selecionado para a etapa final, o jornalista representará Alagoas em um dos maiores programas de formação jornalística do país. Para ele, voltar a ser selecionado é um reconhecimento importante do seu trabalho como comunicador e da sua busca constante por aprimoramento profissional.

“Ser selecionado novamente mostra que vale a pena continuar acreditando na comunicação como ferramenta de transformação. Estar entre tantos profissionais talentosos do país é um privilégio e uma motivação para seguir produzindo jornalismo com responsabilidade e sensibilidade”, destaca Lopes.

Ele também acredita que iniciativas como a Jornada Galápagos são fundamentais para fortalecer o jornalismo regional e ampliar vozes diversas na comunicação. Segundo Gustavo, a troca de experiências com profissionais de diferentes contextos enriquece a prática jornalística e contribui para a construção de uma mídia mais inclusiva.

O programa destaca-se ainda por valorizar a diversidade: entre os 901 inscritos em 2025, há representantes de 22 estados. Do total, 57% se autodeclaram pretos ou pardos, 46% pertencem à comunidade LGBTQIAPN+, 1,5% são não-binários, 0,5% transgêneros, 59% se identificam como mulheres, 39% como homens, 1,5% como indígenas e 0,5% como amarelos.