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Alagoas e Maceió em alerta: Fiocruz aponta aumento de síndromes respiratórias no estado
Novo boletim InfoGripe revela que 18 estados, incluindo Alagoas, estão com incidência de SRAG em crescimento; capital Maceió aparece entre as cidades com risco elevado

O novo boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (18), colocou Alagoas e sua capital Maceió em alerta para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O estudo revela que 18 das 27 unidades federativas do país apresentam incidência da doença em níveis preocupantes, com tendência de crescimento.
Segundo o relatório, Alagoas está entre os estados com incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco. A capital Maceió aparece na lista de 14 capitais brasileiras que apresentam crescimento na tendência de longo prazo. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 24, compreendida entre 8 e 14 de junho.
O vírus sincicial respiratório (VSR) continua sendo a principal causa de hospitalizações em crianças pequenas em diversas regiões, incluindo o Nordeste. Já entre jovens, adultos e idosos, a influenza A se mantém como o principal agente de internações, com maior incidência e mortalidade na população idosa.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, alerta: "É fundamental que pessoas dos grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades, que ainda não se vacinaram, procurem imediatamente um posto de saúde". O alerta é especialmente relevante para Alagoas, onde os casos seguem em crescimento.
O estudo mostra que, enquanto algumas regiões do Centro-Oeste e Sudeste já apresentam sinais de queda nas hospitalizações, o Nordeste - incluindo Alagoas - ainda registra crescimento nos casos. Nas últimas quatro semanas, a influenza A foi responsável por 39,2% dos casos positivos, seguida pelo VSR (45%) e rinovírus (17,7%).
Dados epidemiológicos
No ano de 2025, já foram notificados mais de 103 mil casos de SRAG em todo o país. Em Alagoas, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de vigilância constante e medidas preventivas, especialmente para proteger as faixas etárias mais vulneráveis: crianças pequenas e idosos.
A Fiocruz ressalta que os dados recentes ainda podem sofrer alterações devido ao fluxo de notificações, mas o cenário atual exige atenção redobrada da população e dos serviços de saúde em Alagoas e Maceió.
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