» Sociedade

Buscas por brasileira desaparecida na Indonésia são suspensas novamente

Juliana Marins, de 26 anos, caiu em vulcão durante trilha e segue desaparecida; família denuncia lentidão e desorganização do resgate

Juliana tem 26 anos e está desaparecida desde o sábado (21) - Fotos: Reprodução/Redes Sociais

A família de Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21), informou que as operações de resgate foram interrompidas mais uma vez nesta terça-feira (24). De acordo com atualizações no perfil @resgatejulianamarins, criado por parentes, as equipes recuaram quando faltavam 350 metros para alcançar a jovem, alegando más condições climáticas.

A família expressou desespero nas redes sociais, afirmando que Juliana está há dias sem água, comida ou agasalhos. "O parque segue com a sua atividade normalmente, turistas continuam fazendo a trilha, enquanto Juliana está precisando de socorro! Nós não sabemos o estado de saúde dela! Ela segue sem água, comida e agasalhos! Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência!", denunciaram. Eles também rebateram informações divulgadas pela Embaixada do Brasil em Jacarta de que Juliana teria recebido suprimentos. "Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele", disse Mariana, irmã da desaparecida.

O acidente

Juliana estava no segundo dia de trilha com um grupo quando, cansada, foi deixada para trás pelo guia. Horas depois, turistas a localizaram caída a 300 metros de altura usando um drone. O embaixador brasileiro no país admitiu ter repassado dados incorretos inicialmente, baseado em relatos imprecisos das autoridades locais.

Quem é Juliana

Natural de Niterói (RJ), a jovem é formada em Publicidade e dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela viajava pela Ásia, documentando sua jornada nas redes sociais. Agora, familiares e amigos acompanham angustiados as buscas, enquanto pressionam por uma operação mais eficiente.

Com informações do G1