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Alagoas participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA para localizar pessoas desaparecidas
Iniciativa do Ministério da Justiça ocorre de 5 a 15 de agosto e busca formar banco genético para identificar desaparecidos e corpos não identificados no país

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) dará início nesta terça-feira (5/7) à edição 2025 da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A ação, que se estenderá até o dia 15 de agosto, tem como objetivo coletar amostras genéticas para a formação de um banco de dados que auxiliará na localização de pessoas desaparecidas em todo o território nacional.
A campanha reúne esforços das Polícias Científica e Civil e busca criar uma rede integrada com informações biométricas, fotografias, características físicas e dados civis. Esse sistema permitirá cruzamentos rápidos e eficazes para identificar desaparecidos, incluindo aqueles em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, coordenador de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil de Alagoas, “considerando a existência de diversos corpos nos IMLs do Brasil sem identificação, precisamos fazer um chamamento dos familiares de pessoas desaparecidas para coleta de DNA, pois assim muitas famílias poderão fechar um ciclo doloroso da ausência, e após as análises os restos mortais serão entregues aos familiares, e estes poderão vivenciar um luto digno.”
Segundo dados do MJSP, cerca de 60 mil pessoas desaparecem por ano no Brasil, muitos casos enfrentando entraves burocráticos e a ausência de uma base nacional unificada. A iniciativa busca reverter esse cenário.
Bárbara Fonseca, perita criminal e chefe do laboratório forense do Instituto de Criminalística de Maceió, destaca que “a integração dos bancos de identificação é um marco histórico na política de enfrentamento ao desaparecimento de pessoas no Brasil. Não se trata apenas de tecnologia, mas de um compromisso humanitário com milhares de famílias que vivem a dor da ausência.”
A campanha é realizada anualmente e representa uma esperança para centenas de famílias, oferecendo a possibilidade de fechar histórias e garantir o direito à identidade daqueles que desapareceram.
*Com informações da Assessoria
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