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Operação Ruptura cumpre 14 mandados e mira facção criminosa em Teotônio Vilela e Campo Alegre

Ação integrada da 6ª DRP, Dinpol e DPJ3 reforça combate ao crime organizado e amplia a saturação policial na região

Operação Ruptura ocorreu na cidade de Teotônio Vilela e no distrito de Luziápolis, em Campo Alegre - Fotos: Ascom PCAL

A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) desencadeou, nesta quarta-feira (3/12), a Operação Ruptura, uma ação coordenada em Teotônio Vilela e no distrito de Luziápolis, em Campo Alegre, com foco no desmantelamento de estruturas ligadas ao tráfico de drogas e a outros crimes. Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão — 13 em Teotônio Vilela e um em Luziápolis — resultado de um trabalho de investigação contínua voltado ao enfrentamento de organizações criminosas atuantes na região.

A operação foi conduzida pela 6ª Delegacia Regional de Polícia de São Miguel dos Campos, sob coordenação do delegado-adjunto Bruno Fernandes, juntamente com o delegado Bruno Tavares, da Delegacia Geral. Segundo Fernandes, o líder da organização criminosa investigada, ligada a uma facção de projeção nacional, já havia sido preso anteriormente, assim como outros membros do grupo que também se encontram custodiados.

O trabalho contou com a participação integrada da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), da Diretoria de Polícia Judiciária da 3ª Região (DPJ3), da Delegacia Regional de São Miguel dos Campos e do apoio de diversas equipes operacionais da Polícia Civil, além do suporte aéreo. A mobilização reforça o esforço institucional no combate ao crime organizado, ao tráfico de entorpecentes e ao porte ilegal de armas, em consonância com as diretrizes do delegado-geral Gustavo Xavier e da Secretaria de Estado da Segurança Pública, comandada por Flávio Saraiva.

Para o delegado Bruno Tavares, ações como a Operação Ruptura ampliam a presença policial e enfraquecem redes criminosas que atuam nos municípios do interior. “Saturar o território com ações estratégicas é fundamental para desarticular facções e garantir mais segurança para a população”, destacou.

A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas pelo número 181 continuam sendo essenciais para novas operações e para o avanço das investigações em todo o estado.