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Homem em estado crítico é socorrido pelo Samu em área de difícil acesso na Garça Torta

Paciente acamado há três meses apresentava desnutrição e desidratação severas; motolância foi decisiva no resgate

Paciente, cujo estado de saúde se agravou nos últimos dias, encontrava-se extremamente debilitado, sem condições de se locomover - Fotos: Assessoria

Um atendimento de extrema gravidade mobilizou equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na manhã desta quinta-feira (4/12), no Sítio Andrada, região da Garça Torta, em Maceió. O chamado, registrado às 11h40 pela Central de Regulação das Urgências (CRU), relatava um paciente acamado há três meses que apresentava sinais avançados de desidratação e desnutrição.

Diante do quadro crítico, a CRU autorizou o envio imediato de uma Unidade de Suporte Básico (USB). No entanto, por se tratar de uma área de difícil acesso, a ocorrência foi reforçada por uma equipe de motolância, capaz de chegar ao ponto com mais rapidez e iniciar os cuidados antes da chegada da ambulância.

Ao chegarem ao local, os socorristas encontraram o paciente extremamente debilitado, sem condições de alimentação adequada e em risco iminente de agravamento. Os profissionais iniciaram a reidratação e estabilização ainda no domicílio, preparando o homem para transferência segura.

A coordenadora-geral do Samu Alagoas, Beatriz Santana, destacou a importância da motolância para casos em regiões com mobilidade limitada. “Em locais como a Garça Torta, a motocicleta é essencial para reduzir o tempo de resposta. A agilidade no atendimento pode ser decisiva para salvar vidas”, afirmou.

Após estabilizado, o paciente foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, onde segue recebendo cuidados. Apesar da gravidade do estado inicial, o quadro evoluiu para estabilidade após a intervenção das equipes.

O Samu reforçou que situações como essa evidenciam a necessidade de acompanhamento contínuo de pessoas acamadas, especialmente aquelas em vulnerabilidade social. “A prevenção começa na atenção básica e no apoio familiar. Quando isso falha, o risco de complicações cresce rapidamente”, completou Beatriz.

Participaram diretamente do atendimento os técnicos de enfermagem Cilene Santos e Maria Rosa, o condutor socorrista Ricardo Lima de Sousa, além dos motosocorristas Jesse Junior Cursino Santos e Ronilson Lima Nascimento.