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Quarentena é implementada no Presídio de Segurança Máxima de Maceió após casos de catapora

Ao todo, 26 presos foram isolados para serem monitorados por risco de contaminação

Presídio de Segurança Máxima de Maceió - Fotos: Jorge Santos

A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) instaurou uma quarentena no Presídio de Segurança Máxima de Maceió (PSMM) após a confirmação de sete casos de catapora (varicela). A medida visa proteger a saúde dos servidores e reeducandos e evitar uma contaminação em massa.

Até o momento, 26 reeducandos estão em quarentena: sete confirmados com a doença e 19 que tiveram contato com os infectados, embora sem sintomas. Entre os diagnosticados, três já estavam sendo monitorados pela equipe de Saúde da Seris, enquanto os outros quatro foram isolados após o diagnóstico no dia 14.

O presídio abriga atualmente 978 pessoas, número bem superior aos que estão em quarentena. Na última quinta-feira (16), os 19 reeducandos sem sintomas foram vacinados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Além da vacinação, todos os servidores e policiais penais estão usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscaras e luvas.


A supervisora da Gerência de Saúde da Seris, Elicélia Cavalcante, ressaltou que as medidas são preventivas para controlar a doença, destacando que a catapora é altamente contagiosa e que não há outros casos suspeitos no momento.

Para reduzir o contágio, as visitas e atendimentos externos estão suspensos por 30 dias, mas as atividades essenciais, como o translado de alimentação, continuam. O ouvidor da Seris, Carlos Palagani, assegurou que os familiares dos reeducandos terão acesso às informações através da ouvidoria e do serviço social do presídio, apesar da suspensão das visitas.

Palagani também recomendou ao Tribunal de Justiça a suspensão das audiências para evitar a disseminação da doença entre servidores da Seris e da Justiça.

A Seris continua com a prevenção, mantendo o calendário de vacinas e imunizações atualizado. Todos os servidores são periodicamente vacinados, e os reeducandos são imunizados antes de ingressarem no sistema prisional.