» Política
Ronaldo Medeiros destaca avanços sociais do Governo Federal e critica gestão de Maceió
Deputado apontou falhas na saúde e na educação da capital alagoana
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Na sessão ordinária desta terça-feira (28/5), o deputado Ronaldo Medeiros (PT) destacou os avanços socioeconômicos alcançados desde a fundação do Partido dos Trabalhadores em 1980. Medeiros ressaltou a história do partido no Brasil, enfatizando suas gestões focadas em políticas públicas voltadas para os mais necessitados.
O parlamentar destacou conquistas na área da educação em Alagoas, como a interiorização da universidade e dos institutos federais, com a abertura de novas unidades e realização de concursos públicos em diversas cidades do interior. Medeiros enfatizou o acesso à educação pública de qualidade para os menos privilegiados, antes não disponível.
Além disso, o deputado mencionou os avanços na agricultura familiar, como a construção de moradias e o acesso à energia elétrica, como parte das políticas de inclusão social implementadas pelo partido.
Contudo, Medeiros também fez críticas à gestão da Prefeitura de Maceió, especialmente em relação à saúde pública. Ele destacou a baixa cobertura do Programa Saúde da Família na capital e criticou a falta de atenção da administração municipal para a periferia da cidade, priorizando os pontos turísticos.
O líder do Governo, deputado Silvio Camelo (PV), endossou as críticas, ressaltando a falta de conclusão do plano diretor da cidade e a ocupação desordenada. Ele também apontou atrasos na revitalização do riacho Salgadinho e criticou a forma desordenada como algumas creches foram implantadas.
"A Prefeitura é 'instagramável', mas sua população sofre, chegando às 4 da manhã nos postos de saúde do município e não sendo atendida. Toda a saúde pública está nas costas do Governo do Estado", afirmou Camelo, criticando os altos investimentos em shows nas festas juninas.
Medeiros encerrou o debate reforçando a importância das creches para as famílias trabalhadoras, lamentando a recusa da Prefeitura de Maceió em aceitar terrenos doados pelo Governo e a consequente falta de mais de 4 mil vagas para crianças nas creches municipais.
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