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Em Alagoas, mais de 29 mil famílias podem perder o benefício da Tarifa Social
Maceió lidera o ranking das cidades com maior número de cadastros pendentes
A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) representa um importante suporte para famílias de baixa renda em todo o país, proporcionando descontos significativos que podem chegar até 65% na conta de luz. No entanto, manter esse benefício requer uma atualização periódica do cadastro no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), conforme determina a legislação federal.
Em Alagoas, a situação atual revela que mais de 29 mil famílias correm o risco de perder esse benefício devido à desatualização do Número de Identificação Social (NIS). Maceió lidera as estatísticas, com aproximadamente 4.900 cadastros pendentes de atualização, seguida por Arapiraca, que apresenta mais de 2.600 registros atrasados, e Palmeira dos Índios, com cerca de 1.070 famílias na mesma situação.
"A manutenção do NIS válido é crucial para garantir que as famílias continuem recebendo os descontos da Tarifa Social, essenciais para o controle dos gastos com energia elétrica. O recadastramento é uma obrigação que deve ser cumprida a cada dois anos, mesmo na ausência de mudanças nas informações cadastrais", enfatiza Patrícia Moraes, gerente de relacionamento com o cliente.
O Programa Tarifa Social de Energia Elétrica foi criado pelo Governo Federal com o propósito de beneficiar especificamente famílias de baixa renda. Os descontos são escalonados de acordo com a faixa de consumo, sendo que para famílias indígenas e quilombolas que consomem até 50 kWh/mês, o desconto pode alcançar 100%. Acima de 220 kWh, os clientes pagam o valor normal da tarifa.
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